Do ponto de vista político e administrativo, Santa Gertrudes é uma cidade jovem, já que sua emancipação, ocorrida na metade do século XX, pode ser considerada recente. Isto não significa, porém, que falte maturidade a esse município que tem mais de 20 mil habitantes e foi fundado e povoado ao longo das últimas décadas do século XIX. Como líder nacional do polo cerâmico, que na atualidade vem dinamizando o chamado Oeste Paulista, a cidade não só passou incólume pelas crises da cana e do café, como também aproveitou a qualidade de seu solo e o talento de seus moradores para se reinvetar.
Ex-capital da Telha, a cidade dos pés e corações vermelhos como barro em que sua arte é moldada e a faz crescer econômica, social e culturalmente, hoje está inserida no mapa econômico brasileiro como o maior polo cerâmico da América Latina, responsável por um terço da produção cerâmica nacional.
Santa Gertrudes abre-se para o mundo, revestindo-o com cores e formas, enriquecendo-o com peças inconfundíveis das cerâmicas artesanais aqui estabelecidas.
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